Brasil, 1968: o assalto ao céu, a descida ao inferno
Em inícios de 1960, sucederam-se avanços e retrocessos das lutas sociais, com destaque para a vitória cubana e a derrota do nacional-populismo no Brasil, onde, muito logo, renasceu a oposição social à ditadura militar, impulsionada pelas medidas recessivas implementadas no contexto de tensa situação...
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Mário José Maestri Filho [verfasserIn] |
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No Brasil, em 1967 renascia a resistência operária e, em 1968, viveu se o apogeu das lutas estudantis, no Brasil e no mundo. Sob a pressão dos acontecimentos, surgiram no Brasil organizações revolucionárias, comumente influenciadas pelo foquismo. Sobretudo a juventude secundarista e a universitária empreendem vigorosas mobilizações no contexto de forte resistência cultural. A morte de Édison Luís de Lima Souto, em 28 de março de 1968, galvanizou a mobilização estudantil no país. Rio de Janeiro viveu a “Passeata dos Cem mil”. Entretanto, em Osasco, greve operária foi derrotada e o Congresso da UNE, de Ibiúna, reprimido. O refluxo da oposição começava a se impor no país, enquanto seguiam ações militares de vanguarda dissociadas da população. Em dezembro, foi decretado o ato institucional no 5. O refluxo do apoio à resistência era determinado pela expansão econômica transitória, que neutralizou as classes médias e setores operários mais atrasados. 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A ditadura manteve-se até 1985, quando abandonou o poder, sob os golpes do renascimento de ação popular e operária, mas que não materializou democratização social e política de fato.</subfield></datafield><datafield tag="650" ind1=" " ind2="4"><subfield code="a">1968</subfield></datafield><datafield tag="650" ind1=" " ind2="4"><subfield code="a">Ditadura militar</subfield></datafield><datafield tag="650" ind1=" " ind2="4"><subfield code="a">Movimento estudantil</subfield></datafield><datafield tag="653" ind1=" " ind2="0"><subfield code="a">History (General)</subfield></datafield><datafield tag="773" ind1="0" ind2="8"><subfield code="i">In</subfield><subfield code="t">História: Debates e Tendências</subfield><subfield code="d">Universidade de Passo Fundo (UPF), 2017</subfield><subfield code="g">8(2008), 1, Seite 13-27</subfield><subfield code="w">(DE-627)687719712</subfield><subfield code="w">(DE-600)2652233-0</subfield><subfield code="x">22388885</subfield><subfield code="7">nnns</subfield></datafield><datafield tag="773" ind1="1" ind2="8"><subfield code="g">volume:8</subfield><subfield code="g">year:2008</subfield><subfield code="g">number:1</subfield><subfield code="g">pages:13-27</subfield></datafield><datafield tag="856" ind1="4" ind2="0"><subfield code="u">https://doi.org/10.5335/hdtv.8n.1.6869</subfield><subfield code="z">kostenfrei</subfield></datafield><datafield tag="856" ind1="4" ind2="0"><subfield code="u">https://doaj.org/article/30aec98fcd8e42118c262325ccee992d</subfield><subfield code="z">kostenfrei</subfield></datafield><datafield tag="856" ind1="4" ind2="0"><subfield code="u">http://seer.upf.br/index.php/rhdt/article/view/6869/4099</subfield><subfield code="z">kostenfrei</subfield></datafield><datafield tag="856" ind1="4" ind2="2"><subfield code="u">https://doaj.org/toc/2238-8885</subfield><subfield code="y">Journal toc</subfield><subfield code="z">kostenfrei</subfield></datafield><datafield tag="912" ind1=" " ind2=" "><subfield code="a">GBV_USEFLAG_A</subfield></datafield><datafield tag="912" ind1=" " ind2=" "><subfield code="a">SYSFLAG_A</subfield></datafield><datafield tag="912" ind1=" " ind2=" "><subfield code="a">GBV_DOAJ</subfield></datafield><datafield tag="912" ind1=" " ind2=" "><subfield code="a">SSG-OLC-PHA</subfield></datafield><datafield tag="951" ind1=" " ind2=" "><subfield code="a">AR</subfield></datafield><datafield tag="952" ind1=" " ind2=" "><subfield code="d">8</subfield><subfield code="j">2008</subfield><subfield code="e">1</subfield><subfield code="h">13-27</subfield></datafield></record></collection>
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Em inícios de 1960, sucederam-se avanços e retrocessos das lutas sociais, com destaque para a vitória cubana e a derrota do nacional-populismo no Brasil, onde, muito logo, renasceu a oposição social à ditadura militar, impulsionada pelas medidas recessivas implementadas no contexto de tensa situação mundial, dominada pelas lutas pacifistas e antirracistas nos EUA e de libertação nacional na Palestina e Vietnã. No Brasil, em 1967 renascia a resistência operária e, em 1968, viveu se o apogeu das lutas estudantis, no Brasil e no mundo. Sob a pressão dos acontecimentos, surgiram no Brasil organizações revolucionárias, comumente influenciadas pelo foquismo. Sobretudo a juventude secundarista e a universitária empreendem vigorosas mobilizações no contexto de forte resistência cultural. A morte de Édison Luís de Lima Souto, em 28 de março de 1968, galvanizou a mobilização estudantil no país. Rio de Janeiro viveu a “Passeata dos Cem mil”. Entretanto, em Osasco, greve operária foi derrotada e o Congresso da UNE, de Ibiúna, reprimido. O refluxo da oposição começava a se impor no país, enquanto seguiam ações militares de vanguarda dissociadas da população. Em dezembro, foi decretado o ato institucional no 5. O refluxo do apoio à resistência era determinado pela expansão econômica transitória, que neutralizou as classes médias e setores operários mais atrasados. Isolada, sem conseguir levantar programa de lutas factível, a resistência foi reprimida, dispersa, derrotada. A ditadura manteve-se até 1985, quando abandonou o poder, sob os golpes do renascimento de ação popular e operária, mas que não materializou democratização social e política de fato. |
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Em inícios de 1960, sucederam-se avanços e retrocessos das lutas sociais, com destaque para a vitória cubana e a derrota do nacional-populismo no Brasil, onde, muito logo, renasceu a oposição social à ditadura militar, impulsionada pelas medidas recessivas implementadas no contexto de tensa situação mundial, dominada pelas lutas pacifistas e antirracistas nos EUA e de libertação nacional na Palestina e Vietnã. No Brasil, em 1967 renascia a resistência operária e, em 1968, viveu se o apogeu das lutas estudantis, no Brasil e no mundo. Sob a pressão dos acontecimentos, surgiram no Brasil organizações revolucionárias, comumente influenciadas pelo foquismo. Sobretudo a juventude secundarista e a universitária empreendem vigorosas mobilizações no contexto de forte resistência cultural. A morte de Édison Luís de Lima Souto, em 28 de março de 1968, galvanizou a mobilização estudantil no país. Rio de Janeiro viveu a “Passeata dos Cem mil”. Entretanto, em Osasco, greve operária foi derrotada e o Congresso da UNE, de Ibiúna, reprimido. O refluxo da oposição começava a se impor no país, enquanto seguiam ações militares de vanguarda dissociadas da população. Em dezembro, foi decretado o ato institucional no 5. O refluxo do apoio à resistência era determinado pela expansão econômica transitória, que neutralizou as classes médias e setores operários mais atrasados. Isolada, sem conseguir levantar programa de lutas factível, a resistência foi reprimida, dispersa, derrotada. A ditadura manteve-se até 1985, quando abandonou o poder, sob os golpes do renascimento de ação popular e operária, mas que não materializou democratização social e política de fato. |
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Em inícios de 1960, sucederam-se avanços e retrocessos das lutas sociais, com destaque para a vitória cubana e a derrota do nacional-populismo no Brasil, onde, muito logo, renasceu a oposição social à ditadura militar, impulsionada pelas medidas recessivas implementadas no contexto de tensa situação mundial, dominada pelas lutas pacifistas e antirracistas nos EUA e de libertação nacional na Palestina e Vietnã. No Brasil, em 1967 renascia a resistência operária e, em 1968, viveu se o apogeu das lutas estudantis, no Brasil e no mundo. Sob a pressão dos acontecimentos, surgiram no Brasil organizações revolucionárias, comumente influenciadas pelo foquismo. Sobretudo a juventude secundarista e a universitária empreendem vigorosas mobilizações no contexto de forte resistência cultural. A morte de Édison Luís de Lima Souto, em 28 de março de 1968, galvanizou a mobilização estudantil no país. Rio de Janeiro viveu a “Passeata dos Cem mil”. Entretanto, em Osasco, greve operária foi derrotada e o Congresso da UNE, de Ibiúna, reprimido. O refluxo da oposição começava a se impor no país, enquanto seguiam ações militares de vanguarda dissociadas da população. Em dezembro, foi decretado o ato institucional no 5. O refluxo do apoio à resistência era determinado pela expansão econômica transitória, que neutralizou as classes médias e setores operários mais atrasados. Isolada, sem conseguir levantar programa de lutas factível, a resistência foi reprimida, dispersa, derrotada. A ditadura manteve-se até 1985, quando abandonou o poder, sob os golpes do renascimento de ação popular e operária, mas que não materializou democratização social e política de fato. |
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