O que é uma linha de fuga? Consideração a partir do conto “A terceira margem do rio”, de Guimarães Rosa
A proposta do texto é analisar o conto "A terceira margem do rio", de João Guimarães Rosa, publicado em 1962 no livro Primeiras estórias. Problematizamos o conto a partir de uma conversação com a filosofia de Gilles Deleuze, em especial o conceito de linhas de fuga. Para Deleuze, ‘fugir’ é...
Ausführliche Beschreibung
Autor*in: |
Daniel Silva Moraes [verfasserIn] Alex Fabiano Jardim [verfasserIn] |
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Erschienen: |
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Para Deleuze, ‘fugir’ é um ato que nos conduz a um novo modo de vida. Enquanto ato de coragem, ‘fugir’ possui o sentido de romper com o que é estabelecido. Dessa maneira, podemos pensar o ato do pai que abandona absolutamente tudo e se implica com o rio como a desterritorialização maior e mais radical. 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O que é uma linha de fuga? Consideração a partir do conto “A terceira margem do rio”, de Guimarães Rosa |
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A proposta do texto é analisar o conto "A terceira margem do rio", de João Guimarães Rosa, publicado em 1962 no livro Primeiras estórias. Problematizamos o conto a partir de uma conversação com a filosofia de Gilles Deleuze, em especial o conceito de linhas de fuga. Para Deleuze, ‘fugir’ é um ato que nos conduz a um novo modo de vida. Enquanto ato de coragem, ‘fugir’ possui o sentido de romper com o que é estabelecido. Dessa maneira, podemos pensar o ato do pai que abandona absolutamente tudo e se implica com o rio como a desterritorialização maior e mais radical. Uma sorte de delírio que faz com que um homem simples traia seu próprio tempo e história; desvia seu rosto dos antigos códigos, abandonando aquilo que o "prendia à terra", para experimentar um outro devir. |
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A proposta do texto é analisar o conto "A terceira margem do rio", de João Guimarães Rosa, publicado em 1962 no livro Primeiras estórias. Problematizamos o conto a partir de uma conversação com a filosofia de Gilles Deleuze, em especial o conceito de linhas de fuga. Para Deleuze, ‘fugir’ é um ato que nos conduz a um novo modo de vida. Enquanto ato de coragem, ‘fugir’ possui o sentido de romper com o que é estabelecido. Dessa maneira, podemos pensar o ato do pai que abandona absolutamente tudo e se implica com o rio como a desterritorialização maior e mais radical. Uma sorte de delírio que faz com que um homem simples traia seu próprio tempo e história; desvia seu rosto dos antigos códigos, abandonando aquilo que o "prendia à terra", para experimentar um outro devir. |
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A proposta do texto é analisar o conto "A terceira margem do rio", de João Guimarães Rosa, publicado em 1962 no livro Primeiras estórias. Problematizamos o conto a partir de uma conversação com a filosofia de Gilles Deleuze, em especial o conceito de linhas de fuga. Para Deleuze, ‘fugir’ é um ato que nos conduz a um novo modo de vida. Enquanto ato de coragem, ‘fugir’ possui o sentido de romper com o que é estabelecido. Dessa maneira, podemos pensar o ato do pai que abandona absolutamente tudo e se implica com o rio como a desterritorialização maior e mais radical. Uma sorte de delírio que faz com que um homem simples traia seu próprio tempo e história; desvia seu rosto dos antigos códigos, abandonando aquilo que o "prendia à terra", para experimentar um outro devir. |
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