Obesidade na adolescência: uma proposta de intervenção*
Introdução: A obesidade é uma doença crónica que constitui um grave problema de saúde pública. Em Portugal, a prevalência de obesidade no grupo dos adolescentes tem vindo a aumentar. A par do esforço que deve ser desenvolvido na prevenção, urge descobrir medidas de intervenção mais eficazes que vise...
Ausführliche Beschreibung
Gespeichert in:
| Autor*in: |
Helena Fonseca [verfasserIn] Carla Nobre [verfasserIn] Marta Santos [verfasserIn] Zélia Patrício [verfasserIn] Sílvia Neves [verfasserIn] Nuno Duarte [verfasserIn] Ana Rita Mota [verfasserIn] Cátia Matos [verfasserIn] Ricardo Fernandes [verfasserIn] |
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In: Portuguese Journal of Pediatrics - Sociedade Portuguesa de Pediatria, 2020, 39(2014), 2 |
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Conclusão: Os adolescentes poderão ter beneficiado da intervenção em grupo/familiar qualitativamente (apesar de este estudo não ter permitido avaliar outros factores revela dores do nível de bem-estar e saúde, para além da evolução do IMC) mas, em termos quantitativos, um ano depois, este tipo de inter venção não pareceu ter-lhes trazido uma vantagem significativa.</subfield></datafield><datafield tag="653" ind1=" " ind2="0"><subfield code="a">Pediatrics</subfield></datafield><datafield tag="653" ind1=" " ind2="0"><subfield code="a">Medicine (General)</subfield></datafield><datafield tag="700" ind1="0" ind2=" "><subfield code="a">Carla Nobre</subfield><subfield code="e">verfasserin</subfield><subfield code="4">aut</subfield></datafield><datafield tag="700" ind1="0" ind2=" "><subfield code="a">Marta Santos</subfield><subfield code="e">verfasserin</subfield><subfield code="4">aut</subfield></datafield><datafield tag="700" ind1="0" ind2=" "><subfield code="a">Zélia Patrício</subfield><subfield code="e">verfasserin</subfield><subfield code="4">aut</subfield></datafield><datafield tag="700" ind1="0" ind2=" "><subfield code="a">Sílvia Neves</subfield><subfield code="e">verfasserin</subfield><subfield code="4">aut</subfield></datafield><datafield tag="700" ind1="0" ind2=" "><subfield code="a">Nuno Duarte</subfield><subfield code="e">verfasserin</subfield><subfield code="4">aut</subfield></datafield><datafield tag="700" ind1="0" ind2=" "><subfield code="a">Ana Rita Mota</subfield><subfield code="e">verfasserin</subfield><subfield code="4">aut</subfield></datafield><datafield tag="700" ind1="0" ind2=" "><subfield code="a">Cátia Matos</subfield><subfield code="e">verfasserin</subfield><subfield code="4">aut</subfield></datafield><datafield tag="700" ind1="0" ind2=" "><subfield code="a">Ricardo Fernandes</subfield><subfield code="e">verfasserin</subfield><subfield code="4">aut</subfield></datafield><datafield tag="773" ind1="0" ind2="8"><subfield code="i">In</subfield><subfield code="t">Portuguese Journal of Pediatrics</subfield><subfield code="d">Sociedade Portuguesa de Pediatria, 2020</subfield><subfield code="g">39(2014), 2</subfield><subfield code="w">(DE-627)1694034712</subfield><subfield code="x">21844453</subfield><subfield code="7">nnns</subfield></datafield><datafield tag="773" ind1="1" ind2="8"><subfield code="g">volume:39</subfield><subfield code="g">year:2014</subfield><subfield code="g">number:2</subfield></datafield><datafield tag="856" ind1="4" ind2="0"><subfield code="u">https://doi.org/10.25754/pjp.2008.4554</subfield><subfield code="z">kostenfrei</subfield></datafield><datafield tag="856" ind1="4" ind2="0"><subfield code="u">https://doaj.org/article/12f6cff51ff745f2828d847505ab089b</subfield><subfield code="z">kostenfrei</subfield></datafield><datafield tag="856" ind1="4" ind2="0"><subfield code="u">https://pjp.spp.pt//article/view/4554</subfield><subfield code="z">kostenfrei</subfield></datafield><datafield tag="856" ind1="4" ind2="2"><subfield code="u">https://doaj.org/toc/2184-3333</subfield><subfield code="y">Journal toc</subfield><subfield code="z">kostenfrei</subfield></datafield><datafield tag="912" ind1=" " ind2=" "><subfield code="a">GBV_USEFLAG_A</subfield></datafield><datafield tag="912" ind1=" " ind2=" "><subfield code="a">SYSFLAG_A</subfield></datafield><datafield tag="912" ind1=" " ind2=" "><subfield code="a">GBV_DOAJ</subfield></datafield><datafield tag="951" ind1=" " ind2=" "><subfield code="a">AR</subfield></datafield><datafield tag="952" ind1=" " ind2=" "><subfield code="d">39</subfield><subfield code="j">2014</subfield><subfield code="e">2</subfield></datafield></record></collection>
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Introdução: A obesidade é uma doença crónica que constitui um grave problema de saúde pública. Em Portugal, a prevalência de obesidade no grupo dos adolescentes tem vindo a aumentar. A par do esforço que deve ser desenvolvido na prevenção, urge descobrir medidas de intervenção mais eficazes que visem ajudar os adolescentes obesos a perder peso e a optar por um estilo de vida mais activo. Objectivo: Verificar se a efectividade do controlo do Índice de Massa Corporal (IMC) a curto e médio prazo é significativamente diferente utilizando dois tipos de intervenção (o formato individual e uma intervenção grupal dupla: grupo de pares associado a intervenção familiar). Material e Métodos: Estudo exploratório de intervenção em que participaram 16 adolescentes com obesidade, seleccionados segundo uma distribuição sistemática da lista de utentes com mais de 12 anos acompanhados na Consulta de Obesidade Pediátrica de um Hospital Central Universitário. Foram distribuídos alternadamente por dois grupos: um grupo de inter venção tradicional e um grupo de intervenção experimental que foi alvo de uma intervenção grupal dupla (grupo de pares associado a intervenção familiar). A análise estatística incluiu a utilização de testes não paramétricos. Resultados: Verificou-se uma redução significativa do IMC ao final da intervenção no grupo experimental, o que não se verificou no grupo que foi objecto da intervenção tradicional. Na reavaliação efectuada um ano depois, os resultados sugerem de novo um aumento do IMC, apesar de se manter inferior ao inicial. Conclusão: Os adolescentes poderão ter beneficiado da intervenção em grupo/familiar qualitativamente (apesar de este estudo não ter permitido avaliar outros factores revela dores do nível de bem-estar e saúde, para além da evolução do IMC) mas, em termos quantitativos, um ano depois, este tipo de inter venção não pareceu ter-lhes trazido uma vantagem significativa. |
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Introdução: A obesidade é uma doença crónica que constitui um grave problema de saúde pública. Em Portugal, a prevalência de obesidade no grupo dos adolescentes tem vindo a aumentar. A par do esforço que deve ser desenvolvido na prevenção, urge descobrir medidas de intervenção mais eficazes que visem ajudar os adolescentes obesos a perder peso e a optar por um estilo de vida mais activo. Objectivo: Verificar se a efectividade do controlo do Índice de Massa Corporal (IMC) a curto e médio prazo é significativamente diferente utilizando dois tipos de intervenção (o formato individual e uma intervenção grupal dupla: grupo de pares associado a intervenção familiar). Material e Métodos: Estudo exploratório de intervenção em que participaram 16 adolescentes com obesidade, seleccionados segundo uma distribuição sistemática da lista de utentes com mais de 12 anos acompanhados na Consulta de Obesidade Pediátrica de um Hospital Central Universitário. Foram distribuídos alternadamente por dois grupos: um grupo de inter venção tradicional e um grupo de intervenção experimental que foi alvo de uma intervenção grupal dupla (grupo de pares associado a intervenção familiar). A análise estatística incluiu a utilização de testes não paramétricos. Resultados: Verificou-se uma redução significativa do IMC ao final da intervenção no grupo experimental, o que não se verificou no grupo que foi objecto da intervenção tradicional. Na reavaliação efectuada um ano depois, os resultados sugerem de novo um aumento do IMC, apesar de se manter inferior ao inicial. Conclusão: Os adolescentes poderão ter beneficiado da intervenção em grupo/familiar qualitativamente (apesar de este estudo não ter permitido avaliar outros factores revela dores do nível de bem-estar e saúde, para além da evolução do IMC) mas, em termos quantitativos, um ano depois, este tipo de inter venção não pareceu ter-lhes trazido uma vantagem significativa. |
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Introdução: A obesidade é uma doença crónica que constitui um grave problema de saúde pública. Em Portugal, a prevalência de obesidade no grupo dos adolescentes tem vindo a aumentar. A par do esforço que deve ser desenvolvido na prevenção, urge descobrir medidas de intervenção mais eficazes que visem ajudar os adolescentes obesos a perder peso e a optar por um estilo de vida mais activo. Objectivo: Verificar se a efectividade do controlo do Índice de Massa Corporal (IMC) a curto e médio prazo é significativamente diferente utilizando dois tipos de intervenção (o formato individual e uma intervenção grupal dupla: grupo de pares associado a intervenção familiar). Material e Métodos: Estudo exploratório de intervenção em que participaram 16 adolescentes com obesidade, seleccionados segundo uma distribuição sistemática da lista de utentes com mais de 12 anos acompanhados na Consulta de Obesidade Pediátrica de um Hospital Central Universitário. Foram distribuídos alternadamente por dois grupos: um grupo de inter venção tradicional e um grupo de intervenção experimental que foi alvo de uma intervenção grupal dupla (grupo de pares associado a intervenção familiar). A análise estatística incluiu a utilização de testes não paramétricos. Resultados: Verificou-se uma redução significativa do IMC ao final da intervenção no grupo experimental, o que não se verificou no grupo que foi objecto da intervenção tradicional. Na reavaliação efectuada um ano depois, os resultados sugerem de novo um aumento do IMC, apesar de se manter inferior ao inicial. Conclusão: Os adolescentes poderão ter beneficiado da intervenção em grupo/familiar qualitativamente (apesar de este estudo não ter permitido avaliar outros factores revela dores do nível de bem-estar e saúde, para além da evolução do IMC) mas, em termos quantitativos, um ano depois, este tipo de inter venção não pareceu ter-lhes trazido uma vantagem significativa. |
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