Dicionário online do Kheuól do Uaçá, variedades Karipuna e Galibi-Marworno
O Kheuól do Uaçá é uma língua indígena ameaçada falada e compartilhada por dois povos de origens bastante distintas, os Karipuna e Galibi-Marworno, que habitam Terra Indígena do Uaçá, situada no município de Oiapoque, Estado do Amapá, na fronteira franco-brasileira. O Kheuól do Uaçá deriva do guiane...
Ausführliche Beschreibung
Autor*in: |
Glauber Romling [verfasserIn] Gélsama Mara Ferreira dos Santos [verfasserIn] Amanda da Costa Carvalho [verfasserIn] Janina dos Santos Forte [verfasserIn] Jaciara Santos da Silva [verfasserIn] |
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O Kheuól do Uaçá deriva do guianense, língua que surgiu em Caiena, atual Guiana Francesa, no contexto colonial dos séculos XVII-XVIII, a partir do francês (Carvalho, 2020; Santos, M.; Silva, G. 2020; Lüpke et al, 2020, Silva, G. 2021). Consolidou-se como língua franca de uma região com fronteira disputada por quase duzentos anos entre Portugal (posteriormente Brasil) e França, de 1713 até 1900. No século XX, com a consolidação da fronteira norte brasileira, firmou-se como língua de identidade desses dois povos (Silva, G. 2021). O objetivo deste trabalho é apresentar os resultados parciais do processo de construção do Dicionário Online do Kheuól do Uaçá (DOKH), um dos subprojetos do Projeto de Documentação de Línguas do Museu do Índio (FUNAI/UNESCO). A produção do DOKH, nas variedades Karipuna e Galibi-Marworno, insere-se no contexto de revitalização linguística operado nos últimos anos por professores indígenas dos dois povos, que inclui a formação de pesquisadores indígenas em nível de graduação e pós-graduação (mestrado) em métodos e técnicas de Documentação Linguística voltados para a produção de materiais didáticos e paradidáticos em Kheuól (Gippert et al., 2006; Moore et al., 2016: Santos, M.; Silva, G. 2020; Forte, 2021; Silva, J., 2022; ). A confecção do DOKH, aplica como metodologia uma abordagem participativa e formativa voltada pata a autonomia (Denzon et al. 2008; Stenzel, 2014; Franchetto, 2017; Smith, 2021). 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O Kheuól do Uaçá é uma língua indígena ameaçada falada e compartilhada por dois povos de origens bastante distintas, os Karipuna e Galibi-Marworno, que habitam Terra Indígena do Uaçá, situada no município de Oiapoque, Estado do Amapá, na fronteira franco-brasileira. O Kheuól do Uaçá deriva do guianense, língua que surgiu em Caiena, atual Guiana Francesa, no contexto colonial dos séculos XVII-XVIII, a partir do francês (Carvalho, 2020; Santos, M.; Silva, G. 2020; Lüpke et al, 2020, Silva, G. 2021). Consolidou-se como língua franca de uma região com fronteira disputada por quase duzentos anos entre Portugal (posteriormente Brasil) e França, de 1713 até 1900. No século XX, com a consolidação da fronteira norte brasileira, firmou-se como língua de identidade desses dois povos (Silva, G. 2021). O objetivo deste trabalho é apresentar os resultados parciais do processo de construção do Dicionário Online do Kheuól do Uaçá (DOKH), um dos subprojetos do Projeto de Documentação de Línguas do Museu do Índio (FUNAI/UNESCO). A produção do DOKH, nas variedades Karipuna e Galibi-Marworno, insere-se no contexto de revitalização linguística operado nos últimos anos por professores indígenas dos dois povos, que inclui a formação de pesquisadores indígenas em nível de graduação e pós-graduação (mestrado) em métodos e técnicas de Documentação Linguística voltados para a produção de materiais didáticos e paradidáticos em Kheuól (Gippert et al., 2006; Moore et al., 2016: Santos, M.; Silva, G. 2020; Forte, 2021; Silva, J., 2022; ). A confecção do DOKH, aplica como metodologia uma abordagem participativa e formativa voltada pata a autonomia (Denzon et al. 2008; Stenzel, 2014; Franchetto, 2017; Smith, 2021). O trabalho buscará refletir sobre os impactos desse processo na revitalização, documentação e descrição dessa língua. |
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A produção do DOKH, nas variedades Karipuna e Galibi-Marworno, insere-se no contexto de revitalização linguística operado nos últimos anos por professores indígenas dos dois povos, que inclui a formação de pesquisadores indígenas em nível de graduação e pós-graduação (mestrado) em métodos e técnicas de Documentação Linguística voltados para a produção de materiais didáticos e paradidáticos em Kheuól (Gippert et al., 2006; Moore et al., 2016: Santos, M.; Silva, G. 2020; Forte, 2021; Silva, J., 2022; ). A confecção do DOKH, aplica como metodologia uma abordagem participativa e formativa voltada pata a autonomia (Denzon et al. 2008; Stenzel, 2014; Franchetto, 2017; Smith, 2021). 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Linguistics</subfield></datafield><datafield tag="700" ind1="0" ind2=" "><subfield code="a">Gélsama Mara Ferreira dos Santos</subfield><subfield code="e">verfasserin</subfield><subfield code="4">aut</subfield></datafield><datafield tag="700" ind1="0" ind2=" "><subfield code="a">Amanda da Costa Carvalho</subfield><subfield code="e">verfasserin</subfield><subfield code="4">aut</subfield></datafield><datafield tag="700" ind1="0" ind2=" "><subfield code="a">Janina dos Santos Forte</subfield><subfield code="e">verfasserin</subfield><subfield code="4">aut</subfield></datafield><datafield tag="700" ind1="0" ind2=" "><subfield code="a">Jaciara Santos da Silva</subfield><subfield code="e">verfasserin</subfield><subfield code="4">aut</subfield></datafield><datafield tag="773" ind1="0" ind2="8"><subfield code="i">In</subfield><subfield code="t">Cadernos de Linguística</subfield><subfield code="d">Associação Brasileira de Linguística, 2022</subfield><subfield code="g">4(2023), 2</subfield><subfield code="w">(DE-627)DOAJ078595622</subfield><subfield code="x">26754916</subfield><subfield code="7">nnns</subfield></datafield><datafield tag="773" ind1="1" ind2="8"><subfield code="g">volume:4</subfield><subfield code="g">year:2023</subfield><subfield code="g">number:2</subfield></datafield><datafield tag="856" ind1="4" ind2="0"><subfield code="u">https://doi.org/10.25189/2675-4916.2023.v4.n2.id685</subfield><subfield code="z">kostenfrei</subfield></datafield><datafield tag="856" ind1="4" ind2="0"><subfield code="u">https://doaj.org/article/40ffda8f91c1414d81645522019bced0</subfield><subfield code="z">kostenfrei</subfield></datafield><datafield tag="856" ind1="4" ind2="0"><subfield code="u">https://cadernos.abralin.org/index.php/cadernos/article/view/685</subfield><subfield code="z">kostenfrei</subfield></datafield><datafield tag="856" ind1="4" ind2="2"><subfield code="u">https://doaj.org/toc/2675-4916</subfield><subfield code="y">Journal toc</subfield><subfield code="z">kostenfrei</subfield></datafield><datafield tag="912" ind1=" " ind2=" "><subfield code="a">GBV_USEFLAG_A</subfield></datafield><datafield tag="912" ind1=" " ind2=" "><subfield code="a">SYSFLAG_A</subfield></datafield><datafield tag="912" ind1=" " ind2=" "><subfield code="a">GBV_DOAJ</subfield></datafield><datafield tag="951" ind1=" " ind2=" "><subfield code="a">AR</subfield></datafield><datafield tag="952" ind1=" " ind2=" "><subfield code="d">4</subfield><subfield code="j">2023</subfield><subfield code="e">2</subfield></datafield></record></collection>
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